Google Stadia ainda tem futuro ou foi um completo desastre?
01/12/2019 17:10
O tão aguardado Google Stadia, promessa da empresa para revolucionar o mercado de games, foi lançado na semana passada em 14 países. Até o momento, porém, os reviews não são bons: a maioria dos veículos concorda que o Stadia é uma boa ideia, mas que ainda enfrenta muitos problemas na prática. Enquanto a plataforma de games na nuvem do Google não chega ao Brasil, compilamos as opiniões da imprensa para entender melhor: o Stadia funciona? É um fracasso ou ainda precisa de mais tempo para se provar?
As Promessas
Em março, o Google revelou sua plataforma de streaming de games. O usuário, em vez de fazer downloads em um console, conseguiria jogar através da nuvem em rede. Para isso, acessaria o Stadia em plataformas como PC, mobile e até TV, ligada aos Chromecasts da empresa. O Google prometia uma extensa biblioteca de jogos com resolução em 4K a 60 frames por segundo, sendo alguns deles exclusivos. Ou seja: a aposta é que você não precisaria mais comprar PlayStation, Xbox, Nintendo Switch ou mesmo um PC Gamer. Apesar dessa grande aposta, antes mesmo do pré-lançamento a empresa confirmou que para o Stadia mostrar toda a sua potência em alta qualidade havia dois pré-requisitos: uma conexão de internet com pelo menos 10 megabits por segundo na resolução básica de 720 pontos, e de 35 Mbps na versão em 4K.
Por enquanto, está disponível apenas o serviço Premiere Edition, que custa em torno de US$ 129 (cerca de R$ 540) que acompanha o controle, o Chromecast Ultra (um dispositivo para conectar e jogar na TV) e uma assinatura de três meses. A versão gratuita só estará disponível em 2020. O Stadia foi lançado apenas em 14 países, entre eles Estados Unidos, Canadá, Alemanha e Reino Unido. No Brasil ainda não existe uma data de lançamento.
Apesar das fortes críticas, a maioria dos sites vê com bons olhos o futuro do Stadia. Há boas avaliações sobre jogar no smartphone, e elogios para o controle do Stadia, que consegue ser básico, e ao mesmo tempo sobressair se comparado aos controle da Sony e Microsoft. Os especialistas reforçam que se o Google persistir, atualizar a plataforma e consertar o que precisa, pode ser que mude a forma como jogamos videogames.
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